
Doenças comuns na infância: quais são, sintomas e cuidados essenciais
As doenças comuns na infância estão entre as maiores preocupações dos pais e cuidadores de crianças. Febre repentina, tosse persistente ou manchas na pele são sinais que não podem ser ignorados.
Com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, os pequenos estão mais vulneráveis a infecções. Por isso, conhecer os sintomas e agir com agilidade faz toda a diferença na recuperação.
Neste artigo, você verá quais são as enfermidades mais frequentes nessa fase, os sinais que exigem atenção, os cuidados recomendados e como agir com segurança para proteger a saúde dos pequenos. Continue a leitura!
Quais são as doenças mais comuns na infância?
Nos anos iniciais de vida, o contato com vírus e bactérias é intenso, especialmente em creches e ambientes coletivos. Essas condições, mesmo comuns, exigem atenção para evitar complexidades e garantir o bem-estar infantil.
Algumas das enfermidades mais frequentes incluem:
- gripe e resfriado: causados por vírus, com sintomas como tosse, febre e coriza;
- otite: infecção no ouvido médio, comum após quadros respiratórios;
- amigdalite: inflamação nas amígdalas, geralmente acompanhada de dor ao engolir;
- catapora: doença viral contagiosa, com bolinhas vermelhas espalhadas pelo corpo;
- diarreia e vômitos: podem ser causados por infecções virais ou bacterianas, com risco de desidratação;
- bronquiolite e asma: problemas respiratórios que afetam especialmente bebês e crianças pequenas.
Dados do Ministério da Saúde indicam que, entre 2010 e 2023, aproximadamente 20 milhões de crianças de 0 a 14 anos foram acometidas por Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) no Brasil, como:
- dengue;
- leishmaniose;
- chikungunya.
Além disso, um levantamento realizado em escolas brasileiras revelou que a gripe é responsável por 12,5% das infecções em ambientes escolares, resultando em uma média de 2,9 dias de afastamento das crianças das atividades escolares.
Como identificar os sintomas dessas doenças?
Os sinais variam conforme o tipo de infecção, mas alguns sintomas podem ajudar aos pais e responsáveis indicando que algo não está correndo bem, como:
- febre persistente acima de 38°C;
- mudança no apetite ou recusa alimentar;
- cansaço excessivo, sonolência ou irritabilidade;
- tosse constante, chiado no peito ou dificuldade para respirar;
- manchas vermelhas, coceira ou erupções cutâneas;
- vômitos e diarreia frequentes, com risco de desidratação.
Observar esses indícios ajuda os adultos a agirem com rapidez e buscar a orientação médica no momento em que a criança apresentar algum deles.
Quais cuidados e tratamentos são recomendados?
Cada criança pode reagir de forma diferente ao mesmo vírus ou bactéria, por isso, o olhar atento da família se faz necessário no primeiro momento.
Para realizar o tratamento correto, dependerá do diagnóstico preciso da enfermidade feito por um profissional, mas algumas orientações gerais são indicadas para melhorar a saúde da criança, como:
- hidratação constante: principalmente em casos de febre ou diarreia;
- repouso adequado: ajuda na recuperação e no fortalecimento do sistema imune;
- uso correto de medicamentos: sempre com prescrição médica, especialmente antibióticos;
- higiene frequente: lavar as mãos, trocar roupas e limpar brinquedos evita contaminações;
- acompanhamento pediátrico: importante para avaliar a evolução da doença e ajustar os cuidados.
Como prevenir essas doenças em crianças?
A prevenção será sempre a melhor forma de manter as crianças saudáveis e reduzir a frequência de infecções. Ela começa com atitudes simples, mas muito eficazes:
- vacinação em dia: o calendário vacinal protege contra várias doenças infecciosas;
- alimentação equilibrada: fortalece a imunidade com vitaminas e minerais essenciais;
- ambientes ventilados e limpos: reduzem a circulação de agentes causadores de doenças;
- evitar aglomerações: principalmente em épocas de surtos ou quando há sinais de doença em casa;
- ensinar bons hábitos de higiene: como cobrir a boca ao tossir, lavar as mãos corretamente, entre outros costumes que ajudam a prevenir a proliferação de doenças.
Quando é essencial procurar um pediatra?
Embora muitas doenças comuns na infância tenham evolução leve, alguns sinais indicam a necessidade de atendimento profissional imediato, como:
- febre que dura mais de 3 dias ou muito alta;
- dificuldade para respirar ou chiado intenso no peito;
- rejeição total de líquidos ou alimentos;
- sonolência excessiva ou falta de reação a estímulos;
- vômitos intensos ou sinais de desidratação, como boca seca e choro sem lágrimas.
Na dúvida, sempre opte por buscar orientação médica. Um diagnóstico precoce evita agravamentos e reduz o tempo de recuperação.
Se você conhece outros pais ou responsáveis que podem se beneficiar desse conteúdo, compartilhe o artigo nas suas redes sociais e ajude a espalhar informação de qualidade!
Em resumo
– gripes;
– resfriados;
– catapora;
– conjuntivite;
– otite;
– infecções intestinais, como diarreia e cólicas;
– doenças exantemáticas, como sarampo e caxumba.
– manter a vacinação em dia;
– incentivar a higienização das mãos;
– evitar aglomerações em períodos de surtos;
– garantir boa alimentação e hidratação;
– ventilar os ambientes e higienizar objetos compartilhados.
– febre persistente;
– rejeição alimentar;
– sonolência;
– manchas na pele;
– vômitos;
– dificuldade para respirar.
Se a febre durar mais de 3 dias, houver dificuldade para respirar, sinais de desidratação ou recusa total de líquidos e alimentos.
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