Exame de glicemia: entenda a importância e como fazer o controle da glicose

Manter os níveis de glicose dentro dos padrões ideais é essencial para o equilíbrio do organismo e para a prevenção de doenças como o diabetes. Uma das formas mais práticas de acompanhar esse indicador é por meio do exame de glicemia, capaz de identificar alterações ainda no início e evitar complicações futuras.

Ao longo deste conteúdo, você vai compreender em que consiste esse exame, como ele é feito e por que desempenha um papel fundamental na promoção da saúde. Acompanhe!

O que é o exame de glicemia e como ele é feito? 

Este exame mede a quantidade de glicose presente no sangue. A glicose, obtida principalmente dos alimentos, é a principal fonte de energia utilizada por órgãos vitais, como cérebro, músculos e coração.

Para exames em jejum, o paciente deve ficar sem se alimentar de 8 à 12 horas. A coleta é rápida e, quando realizada na unidade Sancet Matriz (Mogi das Cruzes), o resultado sai em até 4 horas, de segunda a sexta, das 6h30 às 14h.

Por que o exame de glicemia é importante para o diagnóstico de diabetes?

O exame é indicado para detectar variações nos níveis de açúcar no sangue, que podem sinalizar o desenvolvimento de diabetes. A identificação precoce possibilita adotar medidas de controle antes que ocorram complicações mais sérias, como problemas renais, cardiovasculares e visuais.

No caso de pessoas já diagnosticadas, a medição da glicose permite acompanhar a evolução da doença e ajustar estratégias de cuidado, como mudanças alimentares, adequação do uso de medicamentos e adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

Quando fazer o exame de glicemia e com que frequência?

O exame de glicemia pode ser solicitado de forma preventiva, especialmente em pessoas com maior chance de desenvolver alterações metabólicas relacionadas ao açúcar no sangue. Nesses casos, a frequência de monitoramento costuma ser maior.

Alguns fatores que elevam o risco incluem:

• Obesidade ou sobrepeso, que aumentam a resistência à insulina;
  
• Sedentarismo, que pode comprometer o metabolismo da glicose;
  
• Histórico familiar de diabetes, que eleva a predisposição genética;
  
• Gestantes, especialmente durante o pré-natal, para acompanhar o risco de diabetes gestacional.

De modo geral, mesmo quem não apresenta fatores de risco deve realizar exames de rotina, já que são importantes para manter a saúde em dia. Pessoas com diagnóstico prévio de diabetes ou que pertençam a grupos de risco podem precisar de monitoramento mais frequente, conforme orientação médica.

Como interpretar os resultados do exame de glicemia? 

A interpretação dos resultados deve sempre ser realizada por um profissional de saúde, o médico.

Os valores de referência da glicemia em jejum podem variar conforme a idade, havendo diferenças entre crianças e adultos.

Alterações na glicose, mesmo sem caracterizar diabetes, servem como alerta para adotar hábitos mais saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e acompanhamento médico.

Como manter a glicose no nível adequado?

Algumas medidas práticas ajudam a manter a glicose sob controle, como:

• diminuir o consumo de doces, refrigerantes e alimentos ultraprocessados;
  
• evitar massas e pães feitos com farinha branca;
  
• fracionar as refeições ao longo do dia para prevenir picos de glicose;
  
• dar preferência a alimentos ricos em fibras, que ajudam a retardar a absorção do açúcar;
  
• praticar exercícios físicos com regularidade;
  
• controlar o estresse;
  
• realizar consultas e exames de acompanhamento regularmente.

Cuidar da glicose é essencial para prevenir complicações relacionadas à diabetes. O exame de glicemia é uma forma prática, segura e confiável de monitorar esse indicador, permitindo diagnosticar alterações cedo e orientar mudanças necessárias no estilo de vida.

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